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Galpões Logísticos: 4 tendências que agregam valor para o varejista

30 de maio de 2023Tempo de leitura: 5 minutos

Tempo é dinheiro! E isso vale especialmente para o varejo — mercado em que os consumidores têm pressa e levam em conta o prazo de entrega na decisão de compra. Atento a essa demanda, os varejistas brasileiros estão investindo em galpões logísticos e centros de distribuição para reduzir distâncias e acelerar a operação. Uma expansão  impulsionada principalmente pelo crescimento do comércio eletrônico que, mesmo depois da pandemia, não para de crescer. Prova disso é que o faturamento do e-commerce brasileiro atingiu o recorde de R$ 262,7 bilhões em 2022, de acordo com a consultoria NielsenIQ|Ebit.

Para ajudar o varejo a entregar produtos “para ontem”, diretamente na casa do consumidor, a arquitetura comercial tem apostado em algumas soluções indispensáveis para o bom funcionamento do galpão logístico: espaços amplos de armazenamento, estruturas preparadas para automação de processos, fácil acesso a rodovias, grandes áreas de manobra, entre outros.

Além disso, os projetos devem ser pensados desde o início para otimizar a operação e reduzir prazos/custos com a movimentação de mercadorias. O planejamento também deve levar em conta eventuais necessidades de ampliação, garantindo as condições estruturais para futuras expansões, tendo em vista o crescimento sustentável do setor.

 

Os galpões logísticos e centros de distribuição são soluções estratégicas, pois facilitam a entrega dos produtos de modo contínuo e direto, reduzindo a necessidade de estoque e, consequentemente, gerando ganhos entre o custo, a armazenagem e o transporte”, explica Vera Zaffari, arquiteta fundadora da VZ&CO.

Com um trabalho sempre alinhado aos mais modernos e inovadores conceitos da arquitetura comercial, a VZ&CO aponta 4 tendências que têm marcado os projetos neste setor. Confira!

 

 

 

  • Uso de inteligência artificial 

 

 

Não basta ter um grande armazém, é preciso tecnologia para otimizar processos e garantir que os produtos cheguem mais rápido ao destino. A resposta para essa demanda do varejo tem sido o investimento em ferramentas de inteligência artificial para facilitar controle do estoque e logística.

O sistema de gerenciamento de armazém WMS (sigla do inglês Warehouse Management System), utilizado por gigantes logísticos como o Mercado Livre, por exemplo, mostra as rotas mais eficientes a seguir dentro de um galpão para encontrar o maior número de produtos entre as prateleiras no menor tempo possível.

O projeto da VZ&CO para a Leroy Merlin surgiu justamente da necessidade do cliente de expandir um centro de distribuição já existente para viabilizar a automatização do sistema integrado de armazenagem de pisos. A especificidade do projeto exigiu atuação ativa da equipe do escritório na compatibilização dos projetos complementares de contenção, estruturas de concreto e metálica. 

 

  • Dark Stores

 

Impulsionadas pelo crescimento do comércio online, muitas empresas do varejo digital estão investindo em dark stores (lojas escuras, em tradução literal) — espaços exclusivamente criados para armazenamento, separação e envio de produtos comercializados online, ou seja, apesar de terem a palavra “loja” no nome, são fechadas ao público.

A principal diferença entre as dark stores e os centros de distribuição convencionais é que elas são menores e, por isso, podem estar localizadas em centros urbanos. A proximidade viabiliza entregas rápidas, principalmente de itens como produtos de supermercado, para os quais o consumidor não tem flexibilidade no prazo de recebimento.

Apesar de fechadas ao público, as dark stores também podem funcionar como ponto de retirada de mercadorias compradas online, garantindo mais uma possibilidade ao consumidor que não quer esperar muito pelo produto. Pelo tamanho e tipo de operação, elas não demandam grandes investimentos de arquitetura ou manutenção e são boas soluções para empresas digitais de pequeno e médio porte.

A VZ&CO é responsável pelo projeto da dark store do Villa Mercato, um supermercado de produtos premium que iniciou sua operação no digital e atualmente também tem lojas físicas. A dark store, instalada em Maringá, foi desenvolvida em parceria com uma consultoria de logística e as gôndolas foram distribuídas configurando ruas internas, que permitem a rápida separação dos pedidos.

 

  • Projetos sustentáveis

Seja em um projeto de supermercado ou de uma rede de vestuário, a preocupação ambiental é uma realidade consolidada na arquitetura comercial contemporânea e os centros de distribuição e galpões logísticos também estão incluídos nesse rol.

O foco na sustentabilidade começa na implantação, já que por se tratar de locais com milhares de metros quadrados (m²), as construções demandam grandes intervenções nos terrenos e os projetos devem considerar as melhores técnicas de nivelamento para minimizar o impacto da remoção de terra.

Essa preocupação fez parte do projeto VZ&CO para o galpão logístico do Grupo GG10, no Rio Grande do Sul, que tem 37.500m² de área construída.

Outro projeto do escritório, o Centro de Distribuição Himalaia, também no Rio Grande Sul, se tornou uma é referência em sustentabilidade pela escolha de materiais e técnicas para reduzir o consumo de água e energia, como o uso de isolantes térmicos para minimizar a carga térmica do ar-condicionado, iluminação natural e aeradores e temporizadores para economizar água nas torneiras e outras instalações.

 

  • Descentralização 

De maneira geral, centros de distribuição e galpões logísticos demandam grandes áreas para implantação. Grandes redes varejistas e de logística têm espaços que chegam a ter áreas equivalentes a estádios de futebol.

No entanto, a necessidade de atuar em pontos estratégicos para agilizar as entregas tem levado o varejo a apostar na descentralização da operação logística, com o uso de galpões menores e mais próximos aos centros consumidores, como pequenos hubs logísticos.

Uma boa estratégia para a descentralização da logística são os chamados transit points, galpões menores e sem necessidade de espaço para estoque de produtos, porque a ideia é que a mercadoria passe pelo local para ser distribuída, e não que fique armazenada aí.

Por serem menores e demandarem menos investimento construtivo, os transit points podem ser instalados em pontos mais próximos aos centros urbanos e são capazes de atender com eficiência e rapidez as áreas mais distantes dos armazéns principais, viabilizando os serviços de entrega no mesmo dia, cada vez mais comuns.

 


QUER SABER MAIS SOBRE O ASSUNTO?

Com mais de 20 anos de experiência na arquitetura comercial, a VZ&CO tem em seu portfólio projetos de centros de distribuição e galpões logísticos para clientes como Leroy Merlin, Himalaia e Grupo GG10 e está pronta para ampliar sua atuação nesse mercado em expansão. Entre em contato conosco. Teremos prazer em ajudar!


 

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